Viva a juventude rural
Como é bom ser brasileira, ser nordestina e além disso, cearense. Quero registrar aqui a minha alegria em ter participado de um evento como a Jornada do Jovem Rural, onde jovens de todos os rincões deste país puderam beber dessa cultura viva que anda quase morrendo, sufocada pelos modismos urbanos. "Dança aí negro (a) nagô" "Dança aí negro (a) nagô" (...) Dança aí brancos, negros, pardos, amarelos e vermelhos. Que as "meninas que viram onça" repitam seus passos tribais, que a mineirice de Isabel, de Maria, de José... ecoe nos sons de violas e tambores. Que o sotaque do baiano e a ginga da capoeira, o sabor do feijão seja lá a que moda for seja a nossa etiqueta de qualidade. Que o humor cearense e o sorriso de Iracema dos lábios de mel se espalhem e se misturem ao jeito quieto do capixaba e que as danças gaúchas contem cada vez mais a história de quem já existiu. Que nossos jovens conheçam Luís, o Gonzagão, que apreciem a beleza de ser u