Amigos são pássaros
Os amigos são pássaros inquietos que vão mas nem sempre voltam para perto da gente.
Alguns servem apenas para voos mais próximos como ir conosco até a outra margem do rio, colher umas sementes e depois somem. Destes guardamos as parcas recordações do pouco que nos deixou desfrutar.
Há outros que, mesmo ficando pouco tempo por perto, ao irem embora deixam marcas e saudades; uma vontade imensa de refazer os papos no fim de tarde ou de ouvir novamente os planos que tinha antes de sair de nossa vida.
Há ainda amigos que são pássaros fiéis que vão e voltam, que nos levam no peito e nos trazem na alma, que desejam sempre nos rever na próxima estação. Nem sempre moram perto mas sempre dão um jeito de estar próximo, de saber e enviar notícias.
Há também amigos sonhadores cujo plano de voo é sempre alcançar distâncias cada vez maiores; tenho alguns amigos assim, cuja recordação que tenho já não corresponde mais ao que são hoje, amigos que buscaram o que queriam, encontraram o que não esperavam e vivem intensamente.
Tenho amigos que deixaram cedo seus ninhos e que encontraram novas moradas mais que nunca esqueceram de onde saíram; acho estes, particularmente, especiais.
O que mais marca uma amizade é o fato de mantê-la viva apesar da distância, das novas ocasiões de cada um, dos novos planos, das novas pessoas que conhecemos e principalmente, do modo como nos modificamos a cada dia.
Manter um bom amigo é tarefa bastante árdua nos dias de hoje: a concorrência é tanta que somos capazes de nos distrair por qualquer coisa ao invés de ter aquela conversa gostosa com um amigo, nem que seja por telefone. E quanto mais o tempo passa mais difícil fica para retomar aquela conversa, para saber um do outro.
Aos meus amigos, de perto e de longe, de ontem e de amanhã deixo simplesmente a minha alegria em ter conhecido cada um deles, em ter dividido experiências, planejado alguns trechos do caminho, ter enfim, vivido.
De todos eles guardo algo, pois sei que deixaram em mim pequenos traços de uma vida que só vale a pena por que é compartilhada.
Alguns servem apenas para voos mais próximos como ir conosco até a outra margem do rio, colher umas sementes e depois somem. Destes guardamos as parcas recordações do pouco que nos deixou desfrutar.
Há outros que, mesmo ficando pouco tempo por perto, ao irem embora deixam marcas e saudades; uma vontade imensa de refazer os papos no fim de tarde ou de ouvir novamente os planos que tinha antes de sair de nossa vida.
Há ainda amigos que são pássaros fiéis que vão e voltam, que nos levam no peito e nos trazem na alma, que desejam sempre nos rever na próxima estação. Nem sempre moram perto mas sempre dão um jeito de estar próximo, de saber e enviar notícias.
Há também amigos sonhadores cujo plano de voo é sempre alcançar distâncias cada vez maiores; tenho alguns amigos assim, cuja recordação que tenho já não corresponde mais ao que são hoje, amigos que buscaram o que queriam, encontraram o que não esperavam e vivem intensamente.
Tenho amigos que deixaram cedo seus ninhos e que encontraram novas moradas mais que nunca esqueceram de onde saíram; acho estes, particularmente, especiais.
O que mais marca uma amizade é o fato de mantê-la viva apesar da distância, das novas ocasiões de cada um, dos novos planos, das novas pessoas que conhecemos e principalmente, do modo como nos modificamos a cada dia.
Manter um bom amigo é tarefa bastante árdua nos dias de hoje: a concorrência é tanta que somos capazes de nos distrair por qualquer coisa ao invés de ter aquela conversa gostosa com um amigo, nem que seja por telefone. E quanto mais o tempo passa mais difícil fica para retomar aquela conversa, para saber um do outro.
Aos meus amigos, de perto e de longe, de ontem e de amanhã deixo simplesmente a minha alegria em ter conhecido cada um deles, em ter dividido experiências, planejado alguns trechos do caminho, ter enfim, vivido.
De todos eles guardo algo, pois sei que deixaram em mim pequenos traços de uma vida que só vale a pena por que é compartilhada.
Para a Mªa José com um Beijinho
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