Ser poeta
Não é por que, de repente, comecei a sonhar que esperarei dos outros, semelhante atitude. Faz tão pouco tempo que nem mesmo eu sabia o que era isso, na verdade, meus sonhos pareciam mais, delírios que qualquer outra coisa. Muitos deles nem expunha diante dos meus amigos; achava-os incabíveis, distantes. Mas passaram-se algumas situações e me vi diferente do que era.
Vi que algumas projeções feitas em meus momentâneos delírios haviam se materializado e sem mística, nem poder sobrenatural para explicá-los. Passei a notar que as pessoas mudaram comigo, algumas para melhor e outras, inevitavelmente, para pior. Eu sabia que havia rosas a colher, espinhos a desviar e nem mesmo poderia me livrar destas sensações esquisitas que vez por outra me acometem.
Meu ser paradoxal, ou seja, minhas contradições humanas e poéticas me fizeram descobrir que o pior estava para acontecer; finalmente eu me tornaria um ser de julgo público, pouco adaptado aos males do reconhecimento e da opinião alheia. E tudo isso pelo meu esforço tantas vezes dito superior e genial.
Descobri que as melhores descobertas estavam todas dentro de mim e que desbravar o mundo das outras pessoas ainda me assusta, por isso, a inspiração da própria inquietude e dos próprios medos. Talvez tenha sido de fato, mero acaso e não mais esforço, mas o que era incontestável é que eu estava ali, finalmente na mira de leitores críticos ou nem tanto, mas exposta aos desatinos literários.
O que era apenas rabiscos de uma adolescente em fase de transição para o mundo real, tornou-se o objeto, a poesia, minha manifestação para o mundo. E como bem disse o dileto amigo Sampaio: “ser poeta não é coisa boa nem ruim”.
É apenas o dizer de um ser, ou de vários mas por isso mesmo íntimo, envolvente.
Vi que algumas projeções feitas em meus momentâneos delírios haviam se materializado e sem mística, nem poder sobrenatural para explicá-los. Passei a notar que as pessoas mudaram comigo, algumas para melhor e outras, inevitavelmente, para pior. Eu sabia que havia rosas a colher, espinhos a desviar e nem mesmo poderia me livrar destas sensações esquisitas que vez por outra me acometem.
Meu ser paradoxal, ou seja, minhas contradições humanas e poéticas me fizeram descobrir que o pior estava para acontecer; finalmente eu me tornaria um ser de julgo público, pouco adaptado aos males do reconhecimento e da opinião alheia. E tudo isso pelo meu esforço tantas vezes dito superior e genial.
Descobri que as melhores descobertas estavam todas dentro de mim e que desbravar o mundo das outras pessoas ainda me assusta, por isso, a inspiração da própria inquietude e dos próprios medos. Talvez tenha sido de fato, mero acaso e não mais esforço, mas o que era incontestável é que eu estava ali, finalmente na mira de leitores críticos ou nem tanto, mas exposta aos desatinos literários.
O que era apenas rabiscos de uma adolescente em fase de transição para o mundo real, tornou-se o objeto, a poesia, minha manifestação para o mundo. E como bem disse o dileto amigo Sampaio: “ser poeta não é coisa boa nem ruim”.
É apenas o dizer de um ser, ou de vários mas por isso mesmo íntimo, envolvente.
Parabéns pelo livro, e pelo texto acima. Muitas felicidades e boa sorte!
ResponderExcluirParabéns,apesar de não te conhecer pessoalmente,sei q vai longe!
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