Não é por que, de repente, comecei a sonhar que esperarei dos outros, semelhante atitude. Faz tão pouco tempo que nem mesmo eu sabia o que era isso, na verdade, meus sonhos pareciam mais, delírios que qualquer outra coisa. Muitos deles nem expunha diante dos meus amigos; achava-os incabíveis, distantes. Mas passaram-se algumas situações e me vi diferente do que era. Vi que algumas projeções feitas em meus momentâneos delírios haviam se materializado e sem mística, nem poder sobrenatural para explicá-los. Passei a notar que as pessoas mudaram comigo, algumas para melhor e outras, inevitavelmente, para pior. Eu sabia que havia rosas a colher, espinhos a desviar e nem mesmo poderia me livrar destas sensações esquisitas que vez por outra me acometem. Meu ser paradoxal, ou seja, minhas contradições humanas e poéticas me fizeram descobrir que o pior estava para acontecer; finalmente eu me tornaria um ser de julgo público, pouco adaptado aos males do reconhecimento e da opinião alheia. E
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