A fatalidade da juventude
Ninguém imagina que vai acontecer com a gente!
Nossos pais passam a vida toda tentando nos proteger, quando ainda somos crianças é mais fácil, um carão aqui, uma palmada ali e aquele choro passa logo, nem dói.
Depois vamos ganhando asas, exigindo nossa liberdade.
Nossos pais nos enchem de avisos, alertas e precauções, fazem de tudo para evitar que a gente machuque sequer um dedo das mãos, ficam noites inteiras acordados e sofrem por que sabem que a juventude é a época da terrível vontade de viver.
Eles sabem que um dia também foram um pouco do que somos hoje, respeitando é claro, as devidas proporções e épocas vividas.
Faz até medo desobedecer, fingir que não ouviu a mãe pedir para não beber demais, voltar mais cedo ou deixar de ir a um lugar.
Mas a juventude, ah, a juventude...
Os jovens adoram correr riscos, escalar seus medos, desafiar a lógica e acima de tudo, se divertir: é tudo que eles querem.
É nesse momento que esquecem dos conselhos, das precauções, do "se beber não dirija" e se jogam na vida de forma que já não importa como será o final da história.
E a vida, estranha e incógnita como é, leva a gente como uma música envolvente.
O risco que se corre é somente a confirmação de que aquele arriscado voo de paraquedas dessa vez deu certo, a disputa de carro entre amigos acabou bem, o pulo lá de cima acabou em rizadas...
Correr riscos é saber que um dia pode dar tudo errado; o extintor pode não funcionar, a faísca pode fugir do controle, a saída de emergência pode não existir e tudo terminar numa madrugada.
Tudo pode virar somente passado: o sorriso estampado nas últimas fotos das férias, a alegria de ter entrado na faculdade, os planos para um futuro bom... tudo acabado,tudo transformado em fumaça.
E apesar da morte ser o destino de quem vive, não se espera morrer aos 16, 18 ou 21 anos de idade e ainda mais em plena festa com amigos.
Nenhum pai espera enterrar seu filho, principalmente sabendo que essa dor poderia ter sido evitada.
Homenagem aos 233 jovens que morreram no incêndio em Santa Maria/RS.
Nossos pais passam a vida toda tentando nos proteger, quando ainda somos crianças é mais fácil, um carão aqui, uma palmada ali e aquele choro passa logo, nem dói.
Depois vamos ganhando asas, exigindo nossa liberdade.
Nossos pais nos enchem de avisos, alertas e precauções, fazem de tudo para evitar que a gente machuque sequer um dedo das mãos, ficam noites inteiras acordados e sofrem por que sabem que a juventude é a época da terrível vontade de viver.
Eles sabem que um dia também foram um pouco do que somos hoje, respeitando é claro, as devidas proporções e épocas vividas.
Faz até medo desobedecer, fingir que não ouviu a mãe pedir para não beber demais, voltar mais cedo ou deixar de ir a um lugar.
Mas a juventude, ah, a juventude...
Os jovens adoram correr riscos, escalar seus medos, desafiar a lógica e acima de tudo, se divertir: é tudo que eles querem.
É nesse momento que esquecem dos conselhos, das precauções, do "se beber não dirija" e se jogam na vida de forma que já não importa como será o final da história.
E a vida, estranha e incógnita como é, leva a gente como uma música envolvente.
O risco que se corre é somente a confirmação de que aquele arriscado voo de paraquedas dessa vez deu certo, a disputa de carro entre amigos acabou bem, o pulo lá de cima acabou em rizadas...
Correr riscos é saber que um dia pode dar tudo errado; o extintor pode não funcionar, a faísca pode fugir do controle, a saída de emergência pode não existir e tudo terminar numa madrugada.
Tudo pode virar somente passado: o sorriso estampado nas últimas fotos das férias, a alegria de ter entrado na faculdade, os planos para um futuro bom... tudo acabado,tudo transformado em fumaça.
E apesar da morte ser o destino de quem vive, não se espera morrer aos 16, 18 ou 21 anos de idade e ainda mais em plena festa com amigos.
Nenhum pai espera enterrar seu filho, principalmente sabendo que essa dor poderia ter sido evitada.
Homenagem aos 233 jovens que morreram no incêndio em Santa Maria/RS.
Essa imagem de pais enterrando filhos e muito comovente, infelizmente a gente tem visto isso em muitas situacoes, eh uma ideia que desvirtua a plenitude da vida, muito dessa falha cronologica tem a ver com uma busca exagerara de sentido que a juventude faz mas que nao encontra...eh preciso caminhar ao lado da juvetude e encontrar ao lado dela o sentido dessa vida, nao eh possivel que seja tudo ao acaso! Se o acaso tivesse me criado, eu ja o teria superado, pois ja encontrei muito sentido nessa vida. Marilia Studart
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