Veredas
Não roube a minha esperança
Um caderno, um livro e um lápis
São as únicas armas que possuo
Por que não tenho amigos influentes
E nem desfruto de altos cargos do governo
Não mate a única chance que tenho
De interromper o ciclo de miséria em que nasci
De contradizer os números, de viver além deles
De reconstruir a história de meus pais,
O fatídico destino de meus avós
E a ignorância de várias gerações.
Me deixe quebrar os grilhões da inércia
E trilhar novas veredas,
Rasgar a mata fechada dos obstáculos
Descobrir outras sensações
Renovar minha lista de sonhos
Mas espere, não posso fazer isso sozinha.
Preciso de muitos
De muitos amigos com o mesmo anseio
De muitas mãos dadas nessa caminhada
De muitos que assim como eu acreditam
Que um caderno, um lápis e um livro
Podem mudar a história de muita gente.
De reconstruir a história de meus pais,
O fatídico destino de meus avós
E a ignorância de várias gerações.
Me deixe quebrar os grilhões da inércia
E trilhar novas veredas,
Rasgar a mata fechada dos obstáculos
Descobrir outras sensações
Renovar minha lista de sonhos
Mas espere, não posso fazer isso sozinha.
Preciso de muitos
De muitos amigos com o mesmo anseio
De muitas mãos dadas nessa caminhada
De muitos que assim como eu acreditam
Que um caderno, um lápis e um livro
Podem mudar a história de muita gente.
Sonhar, desde que não sejamos ambiciosos para que nossos sonhos sejam partilhados e juntos possamos trilhar, caminhar e escrever nossa histórias. MARINEIS MATEUS
ResponderExcluirBela poesia, amiga.
ResponderExcluirSonhar coletivamente é a melhor forma de contribuir para uma sociedade melhor.